O termo "exterogestação" é usado para descrever o período de gravidez que ocorre fora do útero após o nascimento do bebê. Nesta fase, os pais devem tentar reconstruir o ambiente uterino fora do corpo da mulher para aumentar o conforto da criança. Claro, outro objetivo é fazer com que seu desenvolvimento continue corretamente.
No século passado, a antropóloga Ashley Montagu criou o termo exterogestação, dizendo que os primeiros meses após o nascimento são fundamentais para o desenvolvimento contínuo dos bebês. Montagu chamou a atenção para o fato de que à medida que os humanos evoluíram para uma marcha bípede (duas pernas), os ossos da pelve feminina tornaram-se mais estreitos e os bebês começaram a nascer cada vez mais "prematuros". A teoria da exterogestação determina que a gravidez humana deve durar além dos 9 meses do bebê dentro da barriga, se prolongando por, pelo menos, mais 3 meses após o parto.
Em comparação com os filhotes de outros mamíferos, os bebês humanos dependem mais dos cuidados maternos e paternos para a sobrevivência. Eles crescem lentamente até adquirirem a capacidade de se mover e comer por conta própria, ou pelo menos conseguem manter um estilo de sono e alimentação semelhante ao dos adultos.
Uma vez fora do útero, toda a sensação de segurança desaparece. Após o parto, o bebê sente frio e fome, precisa de banho e fraldas para mantê-lo limpo e, eventualmente, passa horas sozinho por dia sem a companhia da mãe.
Agora, ele precisa chorar para transmitir suas necessidades e chamar a atenção dos adultos ao seu redor, que garantem sua sobrevivência e, ao mesmo tempo, produzem o barulho e a irritação que costumam incomodar os bebês. Portanto, a transição da vida no útero para a vida externa é um período estressante e inseguro para as crianças. O choro se tornou a fonte de comunicação, que o bebê tem de dizer que tem algo errado.
O objetivo da exterogestação não é reconstruir completamente o ambiente uterino fora do corpo da mãe especialmente porque isso é impossível. Porém, no âmbito das possibilidades práticas, o ambiente uterino pode ser simulado em determinados momentos para permitir que a criança passe com mais segurança esse período de transição, enquanto os pais têm mais tempo para se adaptar aos cuidados necessários. A seguir vamos mostrar algumas exemplos para ajudar a criar um ambiente parecido com o útero da mãe.
1. Amamentação em livre demanda: aumenta o vínculo mãe-bebê, conforto e bem estar do bebê
Podemos começar falando sobre o aleitamento materno sob demanda, principalmente nesse período. O bebê no útero não tem fome, ele tira tudo o que precisa diretamente do cordão umbilical que o conecta à mãe. Esse cordão umbilical foi cortado no nascimento, e um fator que agora liga a mãe ao bebê é a amamentação. Traz uma sensação de saciedade física e emocional para o bebê e o aproxima do lar definitivo.
2. Iluminação
Como não há nenhuma fonte de luz no útero, a luz deve ser mantida baixa durante a maior parte do tempo após o nascimento do bebê. Além de não ferir os olhos da criança, também pode deixá-la mais calma.
3. Toque
A sensação tátil é a sensação mais precoce formada pelos bebês e deve ser estimulada tanto quanto possível através de beijos, toques, abraços, massagens e conforto. Por meio desse contato constante, as crianças podem sentir o coração dos pais batendo e se aquecer, o que traz uma sensação de segurança e tranquilidade.
4. Carregar o bebê em um sling o faz lembrar da barriga da mãe
Outro fator é o contato com a pele da mãe. Mas também podemos falar sobre o carregamento através do sling. Ele fica em uma posição confortável semelhante à do útero, com a cabeça na altura do coração, lembrando-se do que ouvia.Na verdade, essa ferramenta é uma das que podem combinar melhor os componentes da exterogestação.
Se isso não for possível, recomenda-se envolver o bebê com um cobertor para limitar as atividades do bebê e simular o calor do ambiente uterino.
5. Ruídos
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